Fine Art - Definição
Originalmente o termo “Fine Art” foi cunhado para diferenciar produções puramente artísticas de outras feitas com algum intuito (seja comercial, memorial, etc). Algo feito unicamente pelo seu valor estético e sem qualquer utilidade prática pode ser considerado “Fine Art”, enquanto que algo com uma função prática, não.
Na
fotografia, tanto contemporânea quanto no seu surgimento, o termo
deve ser aplicado da mesma forma, referindo-se à fotografia feita
puramente por impulso artístico e estético em oposição à
fotografia feita com objetivo documental ou publicitário.
Ao
atingir a área da impressão e das gravuras o termo ganhou uma nova
conotação, ligeiramente diferente. Como muitos artistas não
queriam se envolver no processo de reprodução por gravuras, por
desinteresse ou por falta de tempo e recursos, mas desejavam que suas
obras fossem reproduzidas, passaram a recorrer a “experts” nos
processos de reprodução de arte por processos de xilogravura,
encavo, litografia, etc. Esses “experts” diferenciavam-se dos
demais profissionais de impressão por serem especializados na
produção de obras de arte e não simples profissionais da impressão
cotidiana (de livros, estamparias, etc). Possuíam domínio de suas
técnicas, mas também a base artística e o olho clínico
necessários para lidar com a reprodução da visão artística de
outros. Esse foi o nascimento da impressão “Fine Art”.
No
campo da ampliação fotográfica o termo voltou a ser usado nas
últimas décadas do século passado para se diferenciar o trabalho
de revelação e ampliação manual, feito por especialistas, dos
processos automatizados dos laboratórios expressos.
Impressão Fine Art
Fine
Art é basicamente a arte de imprimir arte.
A
certificação da Canson é mais séria e complexa e começa por não
ser apenas um papel, um diploma ou um prêmio dado pela Canson aos
melhores impressores, a idéia é garantir internacionalmente que as
obras foram impressas nos mais altos padrões de qualidade.
A
Certificação da Canson é a garantia para os compradores das obras
de impressão fine art que estão fazendo um investimento seguro em
algo que não é descartável.
Existem bureaus de impressão que emitem para cada obra,
principalmente para os clientes que trabalham com galerias, museus e
os colecionadores mais criteriosos ou ainda comercializam suas obras
no exterior individualmente, um certificado de qualidade de impressão
administrado pela Canson no site: http://certifiedprinting.com/
A
certificação da qualidade de impressão funciona basicamente com
três elementos:
- Junto com a impressão vai um certificado impresso com um código chave, nele tem um preview da obra impressa, as datas, a assinatura do impressor responsável certificado pela Canson e a assinatura do artista além da chancela do atelier de impressão. O Certificado Hahnemühle que é mais amplo e muito menos rígido tendo uma abordagem principalmente comercial e muito menos técnica. Os papéis da Hahnemühle não possuem certificados como os da Canson, o mais próximo que a Hahnemühle tem são a venda de selinhos que não atestam ou garantem quase nada, segundo meus amigos que trabalham com fine art, é bobagem para inglês (digo, alemão) ver. Mas tudo bem, também não vamos esculachar, não é master exigente como Canson, mas dá de 10 a 0 numa relevação comum.
certificado Hahnemühle
- A impressão pode ser chancelada na margem para que os compradores saibam que a obra é certificada.
Apesar de não ser o objetivo da certificação da Canson, a emissão do certificado serve também como comprovante de autenticidade da obra incluindo o controle das tiragens. Isso é muito legal e importante, porque ao reproduzirmos uma obra, fazemos uma série e cada numeração tem um valor, sendo que as últimas tiragens são as mais importantes. Ou seja: exclusividade. #nósamamos!
- Com a chave do certificado é possivel de qualquer lugar acessar o site da Canson e conferir a autenticidade do certificado, da tiragem e do impressor.
Impressão Giclée - O Futuro da Reprodução de Arte
Vamos
definir os termos:
Canvas:
(tela artística HP Professional Matte Canvas - Made in USA)
ou
Harman
Hahnemühle: Made in Germany
É
bem possível que você que trabalha com artes plásticas,
arquitetura ou decoração já tenha ouvido falar de impressão em
giclée, tecnologia que vem sendo usada atualmente por milhares de
artistas, decoradores e fotógrafos em todo o mundo. Criada no início
dos anos 1990, e desenvolvida no início desta década, a impressão
giclée vem representando e definindo a melhor qualidade possível
que uma arte ou reprodução fotográfica pode atingir.
Esta
qualidade, precisão e atenção aos detalhes é capaz de ser
alcançada através das impressoras profissionais com qualidade
fotográfica denominadas Giclée. Fabricantes de marcas mundiais
desenvolveram espetacular tecnologia de cabeças de impressão que
surpreendem pela exatidão. As reproduções de pinturas e fotos em
telas artísticas com qualidade de museu só são possíveis se forem
utilizadas impressoras com qualidade de impressão giclée.
Giclée
é uma palavra de origem francesa
que significa "pulverizar". Impressão
Giclée é o processo com tecnologia
mais avançada que existe para produzir imagens digitais de alta
resolução e reproduções da mais alta qualidade, largamente
utilizadas nos principais museus e
galerias de arte do mundo inteiro.
Hoje
a palavra é usada livremente tanto para reproduções de obras de
arte quanto para fotografias impressas em papéis nobres.
O
termo “giclée print” conota um aprimoramento na arte da gravura.
Imagens são geradas a partir de reproduções fotográficas de
grande formato ou scans de alta resolução, e impressas com tintas
de qualidade de arquivo em vários substratos, incluindo tela, papéis
fineart, e papel fotográfico. O processo de impressão giclée
fornece uma maior precisão de cor do que outros meios de reprodução
mecânica. Quando usado para impressões fotográficas, pressupõe o
uso de papéis nobres de belas artes especialmente preparados para
receber em sua superfície as tintas pigmentadas das modernas
impressoras.
(quer
saber mais um pouquinho sobre as impressões e diferenças? Veja aqui
http://gerenciamentodecoreimpressao.blogspot.com.br/2011/05/tipos-de-impressao.html)
O
Processo
Impressões
giclée são criadas geralmente usando impressoras jato de tinta
profissionais de 8 a 12 cores . Entre os fabricantes de vanguarda
estão Epson, HP e Canon. Estas impressoras com modernas tecnologias
são capazes de produzir cópias incrivelmente detalhadas, usando
micro-orifícios, as impressoras trabalham com 12 cartuchos que
pulverizam finas micro-gotas de tinta na tela permitindo alcançar
uma variação enorme de cores. Os dpis (gotas por polegada quadrada)
que as modernas impressoras profissionais são capazes de atingir são
impressionantes (imprimem em resolução de até 2400 DPI).
Impressões giclée são muitas vezes referidas como “Impressões
Iris”; Iris
Printer foi uma impressora a
jato de tinta pioneira no processo digital, no final dos anos 1970, e
que possuía 4 cores .
Mas
atenção: Mas nenhuma impressão vai conseguir superar seu trabalho
original e atingir 100% da escala tonal. Existe um
princípio de redução cromática e nitidez (vou colocar em outro
post mais detalhadamente), do
olhar a saída impressa: vemos
determinada imagem, (os olhos enxergam muito mais cores que tudo,
atendo-nos apenas a olhos humanos!!), quando clicamos, nos
restringimos as limitações do equipamento fotográfico, ao colocar
no seu computer pra tratar a foto, você já começa a se limitar a
calibração e configurações de seu monitor, quando damos saída em
papel, aí começa a depressão, pois todo seu trampo pode ir por
água a baixo, seus contrastes, escalas e passagens tonais começam a
se revelar de forma abrupta ou distorcida, ou mesmo as cores ficam
diferentes, ou esmaecidas e o contraste e a dureza do preto é
vultuosamemte reduzida... Quando é impresso em Fine Art, a
combinação papel adequado para aquele trabalho (depende como o
papel absorve a tinta e logo assim revela as cores) mais a variadades
de cartuchos coloridos (não só a escala CMYK (ciano, magenta,
amarelo e preto) garante muito mais qualidade e fidelidade ao seu
trabalho. Agora, se for revelada sua fotênha, pior ainda fica, se
não for em Endura-Kodak ou outro papel legal quanto, chore, e se
for feita naquelas máquinas dos shoppings e supermercados q fazem na
hora, conselho: nem dê saída em papel, o resultado é pavoroso! A
impressão é muito melhor que a relevação, mas nada supera o olho
humano. É a vida =)
As
impressoras comuns de uso doméstico ou as comerciais que imprimem
banners, adesivos, painéis publicitários etc, não são
consideradas "giclée", pois trabalham com no máximo 6
cores, normalmente com pouca durabilidade, não atingem a gama total
de cores e possuem uma resolução de impressão muito baixa.
As vantagens do Canvas Impresso em Giclée
Tradicionalmente,
os artistas se utilizavam da litografia, serigrafia etc, quando
precisavam criar reproduções de seu trabalho em aquarelas, papéis
fotográficos e papéis de arte. Mas raramente você via um artista
criar reproduções do seu trabalho sobre tela. Isso acontecia
porque, antes da última década, a maioria dos métodos para a
reprodução de arte em canvas deixava
os artistas frustados com a qualidade das imagens
conseguidas. Com a introdução do Processo Giclée, isso já é
passado. Artistas têm agora um meio de produzir dezenas de
reproduções de seu trabalho. Estas não são apenas reproduções
vividamente precisas, mas elas também são criadas no mesmo tipo de
tela que o original foi pintado. Isso dá a essas reproduções a
aparência de uma autêntica obra de exposição em museu - algo que
anteriormente era inatingível no campo da arte.
Uma vantagem
que o processo de impressão giclée oferece aos artistas plásticos
ou editoras de arte é que a edição pode ser impressa sob demanda.
As imagens são reproduzidas a partir de suas pinturas originais,
aquarelas e desenhos e são gravadas como um arquivo digital, podendo
ser utilizado sempre que necessário.
Sua imagem original pode ser
mantida em arquivo para que você possa imprimir exemplares únicos
ou múltiplos, a qualquer momento, e com isso evitar o alto custo e
risco de produzir uma edição impressa completa de uma só
vez.
Além do detalhe de reproduções e do volume produzido,
está a qualidade das telas. Impressões em Canvas podem durar
mais de cem anos sem se deteriorar ou amarelar.
Enquanto é mantido longe da umidade extrema ou luz solar (claro),
impressões com qualidade Giclée tem a garantia de durabilidade de
muitas décadas. Após as imagens terem sido produzidas, podem ser
esticadas em chassis ou simplesmente coladas nos mais variados
materiais para serem utilizadas com molduras. Se você não for
utilizar molduras, as imagens podem ser impressas com tela adicional
em torno das artes para que a imagem continue nas bordas depois do
canvas esticado.
Técnicas para melhorar sua impressão Giclée em Canvas
Ao contrário de papéis, a impressão em canvas permite adicionar alguns detalhes decorativos ou outros recursos que melhoram e tornam especial a sua impressão. Alguns artistas aplicam efeitos de pinceladas ou espátulas sobre as áreas de sua impressão Giclée para criar um efeito único. Um dos métodos mais utilizados é a aplicação de gels acrílicos que formam camadas transparentes com texturas criadas das mais diversas maneiras. Estes produtos artísticos, à base de água, são aplicados com pincéis, espátulas ou escovas e depois de secos conferem uma aparência fantástica à imagem e, além da originalidade, aumentam o contraste e proporcionam maior proteção à superfície do canvas.
Papéis
Existem
dois tipos básicos de papéis para impressão fine art que
utilizamos: os chamados fotográficos
e os papéis de algodão.
Papéis
Fotográficos
Photo
Matte ou Photo Glossy: É
um papel de alfa-celulose em sua composição, revestido com
polietileno estruturado e camada de microporos receptores de cor. É
o equivalente atual dos papéis fotoquímicos tradicionais,
resistente a água e desbotamento, com durabilidade estimada de 75
anos em condições ideais.
Papéis
de Algodão
São
papéis de altíssima qualidade, que oferecem aos profissionais um
suporte resistente ao envelhecimento, são acid free e têm
durabilidade garantida pelo fabricante de até 150 anos, em
condições de conservação museológica. Por também apresentarem
admirável fidelidade de cores, são os mais largamente utilizados
no comércio de obras de arte, coleções particulares ou de
museus.
Os
papéis à base de algodão possuem uma boa variedade de acordo com
o tipo de superfície, oferecendo alternativas para diferentes tipo
de trabalhos, imagens ou resultados pretendidos.
Photo
Rag: Produzido
pela Hahnemühle, é um papel feito com 100% de algodão, branco e
totalmente fosco. Muito utilizado para fotografias em preto e
branco ou cor, devido aos seu excelente
gamut de pretos,
é encontrado nas gramaturas de 188 e 308g, com larguras de 60, 11
e 150 cm.O papel Photo Rag Hahnemühle 308g é certamente um dos
melhores suportes existentes para reprodução em fine art.
Velvet:
Papel
100% algodão, branco, fosco e texturizado. É um papel indicado
para múltiplos usos, sejam impressão de fotografias preto e
branco ou coloridas, assim como arte digital. Sua textura marcante
é um recurso valioso
para fotos digitais chapadas ou com baixa resolução,
ajudando a compor a imagem e disfarçando eventuais defeitos do
original.
Barita:
Papel
alfa-celulose, branco, liso e brilhante, junta as qualidades de um
papel de algodão com uma superfície brilhante encontrados nos
antigos papéis de fibra da Ilford em que se faziam as clássicas
fotos em preto e branco. O barita oferece uma característica
muito expressiva, principalmente nas fotos preto e branca com
bastante contraste e as fotos coloridas bem saturadas.
Smooth:
Papel
100% algodão, branco, liso e totalmente fosco. Indicado para
diversos tipos de uso, tanto imagens coloridas como preto e
brancas. Sua característica mais marcante
é ter uma superfície bem lisa, suave, livre de texturas que
possam causar alguma interferência na imagem.
Canvas:
Material
produzido para se assemelhar ao máximo a uma tela de pintura,
possui as mesmas propriedades dessas: textura de tecido, resistente
a água, pode ser estendida e montada sobre chassis de madeira.
Possui dois tipos de superfície: brilho, que remete a pinturas em
tinta acrílica, e fosca, que remete a tintas pastel. É possível
ainda fazer interferências após a impressão.
Dicas úteis antes de imprimir
Estou
falando de impressão Fine Art a partir de arquivos digitais, então
vamos partir do pressuposto de que a imagem já está em um arquivo
digital.
Trate
a imagem em seu tamanho original, deixe os cortes (crops) e
interpolações para o final. É muito prático ter um original
tratado sem cortes e sem interpolação, pois isso facilita a sua
vida no caso de uma mudança de planos de última hora. Isso vale
tanto para imagens capturadas em JPG quanto em RAW, embora
fotografando em RAW e tratando em softwares como o Adobe Lightroom
essa abordagem se torne mais natural. De qualquer forma devemos
manter essa prática até quando exportarmos para o Photoshop:
exporte no tamanho original, sem cortes e faça o resto do tratamento
na imagem inteira. Não se preocupe demais com o mito dos 300dpi,
muitas vezes é possível gerar imagens perfeitas com bem menos que
isso dependendo do papel e do tamanho final.
Impressão
Fine Art Digital se faz em RGB, não em CMYK. Isso pode soar estranho
para muitos, mas é a mais pura verdade e faz todo o sentido depois
que se conhece a fundo a maneira como a imagem é composta no papel.
Como isso exigiria páginas e páginas de texto técnico (e chato)
para explicar, nesse momento vamos apenas acreditar. Não convertam
seus arquivos para CMYK. Provavelmente eles entraram no seu
computador como RGB, então deixe-os assim.
Sobre
os espaços de cor RGB, sempre que possível trabalhe suas imagens em
Adobe RGB. Os melhores equipamentos de impressão existentes hoje,
como os que usamos na Imagem Impressa, já conseguem imprimir algumas
cores além do sRGB, então faz sentido trabalhar em Adobe RGB para
tirar proveito disso. Você pode até trabalhar em espaços maiores,
como Prophoto RGB, mas deverá converter para Adobe RGB na hora de
gerar o arquivo de saída. Ao converter no Photoshop tenha atenção
para os “rendering intents”, alterne entre “relative
colorimetric” e “perceptual” com a pré-visualização ativada
e escolha o que melhor lhe servir.
16
bits ou 8 bits de profundidade? Se você estiver tratando em Prophoto
RGB usar 16 bits é praticamente obrigatório e em Adobe RGB é uma
boa ideia. Mas na hora de gerar o arquivo de saída em Adobe RGB não
é grave passar para 8bits (última coisa a se fazer). Apesar do
nosso sistema de impressão aceitar arquivos em 16 bits, a diferença
não é perceptível nas impressões. Durante o tratamento 16 bits
pode fazer toda a diferença evitando a ocorrência de “bandings”
em degradês, por exemplo, mas na impressão essas vantagens não são
perceptíveis e o arquivo em 8 bits fica bem mais leve. De qualquer
forma, não temos qualquer objeção em receber e imprimir arquivos
em 16 bits caso seja de sua preferência.
Fuja
do JPEG. Mesmo que você tenha capturado a imagem em JPEG, após
tratá-la salve em algum formato que não use compressão com perda.
Formatos TIFF ou PSD são boas opções. Claro que podemos imprimir
belas imagens de arquivos JPEG, mas se pudermos não jogar dados fora
é melhor.
Caso
você tenha um monitor de boa qualidade (próprio para tratamento de
imagens) calibrado e caracterizado por hardware e já saiba qual
papel usará para a impressão, solicite-nos o perfil
ICC do
papel em questão para o nosso sistema de impressão. De posse desse
perfil você pode fazer um “softproof” para prever como as cores
se comportarão na impressão. Entretanto, se você não tem um bom
monitor calibrado e caracterizado por hardware e não sabe o que é
“softproof”, não se preocupe com isso por enquanto. A etapa
final da preparação em nosso estúdio envolve a realização desse
“softproof” em nossos computadores e ambientes específicos para
esse fim e, preferencialmente, com você ao lado para opinar.
Converse
com os profissionais que irão imprimir seu arquivo caso tenha alguma
dúvida, antes de gerar o arquivo final. Impressão Fine Art não é
“laboratório expresso” e o serviço que você está contratando
inclui a atenção especial da equipe. Sugestão: tragam seus
arquivos tratados, em Adobe RGB, no formato PSD ou TIFF, sem
acréscimo de margens. Se a imagem tiver sofrido algum corte
(“crop”), sugerimos que traga também a versão integral, já
tratada, mas sem cortes. Os cortes, uma eventual interpolação e o
acréscimo de margens poderão feitos pela nossa equipe, após a
definição de papel e do tamanho exato da imagem. A escolha do papel
é uma etapa muito importante e ninguém melhor que nossos
especialistas para auxiliá-lo nesse processo.
Esteja
junto durante o parto da sua cria, afinal a obra é sua e tem que
agradar a você.
Seguindo
essas sugestões você reduzirá bastante a possibilidade de ter
qualquer problema na impressão e terá como mudar de ideia quanto a
formatos e tamanhos de última hora sem grandes preocupações.
Falando
de minha experiência pessoal
Meu "portfilho" ♥
Quando
finalizei o curso de fotografia na Escola Panamericana de Arte e
Design, precisei fazer um portfólio físico para entregar, pois bem,
cotei muitos lugares e preços, cheguei até a revelar e imprimir em
papel fotográfico alguns trabalhos para ver a diferença, inclusive
em alguns bureaus que fazem a impressão em Fine Art (dizem né,
porque rolou umas coisas tipo “cartucho de tinta acabando” em
alguns pedacinhos da foto)
Confesso
que o preço me doeu, ardeu no bolso, mas toda a energia que eu havia
desprendido e empregado para realizar aquele trabalho, da idealização
a saída em papel, não podia ser subestimada.
Pois
bem, fui lá na MOB Studio, http://mobstudio.com.br
- um bureau de impressão irretocável, levei o trabalho para eles,
aí você nota a diferença e qualidade do trabalho, primeiro que
retocaram minhas fotos (meu monitor maledetto não estava calibrado e
eu achando que tinha deixado meu fundo suuuper preto caravaggio, que
nada, tudo cagado de retoques e aparecendo o papel de parede – é
gente, fiz meu autoral em casa, por incrível que pareça, nada de
studio, ar livre e em casa), voltando a MOB, o Wagner Kiyanitza que
fez todo este trampo, mexeu em alguns detalhes da coloração para
ajustar como eu havia idealizado as imagens. Tudo parceria, eu fazia
um pedido era atendida e eles sempre atendiam as minhas expectativas
– detalhe: sou muito chata e perfeccionista.
Depois
foi a escolha dos papéis, qual papel que atendia melhor ao tipo de
trabalho que eu havia proposto, olhei n papéis, vi n impressões, a
cabeça saía fumaça e o bureau fervendo com mil impressões
rodando de várias pessoas fazendo portfólio.
Fiz umas fotos dos papéis de meu portfólio (http://www.jualmsfotografia.com/#!autoral/cp5y) , pra mostrar a textura, cores, etc, mas gente, confesso a vcs q não lembro o nome dos papéis #fail
este papel responde bem a cores e p&b, tem boa textura e gramatura!
este preferi com textura de tela mesmo, o prof. quase comeu meu baço, mas, era minha intenção fazer as imagens parecerem pinturas, da idéia, a luz, ao tratamento e o papel impresso. Este papel tem a gramatura mais fina e exigiu passepartout
este papel tem a textura bem lisa, respondendo bem a altas colorações-saturações e contrastes. Apenas uma imagem desta série é em preto e branco, entretanto, mesmo sendo um papel específico para impressões coloridas, o resultado ficou ótimo.
este último é o papel fotográfico, não entra em fine art, imprimi - não revelei, veja bem! - os exercícios obrigatórios nele
Depois
de impresso, o processo é bem artesanal, o funcionário do bureau corta com
estilete sua foto usando luvaaaas!!!! Fica muito bem feito! Muito
capricho e respeito pelo cliente e trabalho artístico alheio.
Resultado:
satisfação garantida, portfólio nota A!
Foi
caro? Não, foi justo, justo com o trabalho e tempo
deles e justo comigo e minha arte. Pegar a foto impressa em Fine Art
não tem preço, para as outras as coisas existem master card rs.
Tem
um post legal também do Geraldo Garcia falando sobre A melhor
Impressão Possível
http://blog.geraldogarcia.com/index.php/2010/03/a-melhor-impressao-possivel/#axzz2Mn9DR9Pu
Fontes
colaboradoras:
http://atelierdeimpressao.com.br/site/index.php/giclee/
http://www.fotocanvas.com.br/impressao-giclee.html
http://imagemimpressa.com/site/como-preparar-seu-arquivo-para-a-impressao/